Filme “As Carpideiras” terá sessão gratuita no Solar dos Mellos pelo projeto Curta no Museu

 Filme “As Carpideiras” terá sessão gratuita no Solar dos Mellos pelo projeto Curta no Museu

Foto: Rogério Peccioli

O projeto Curta no Museu volta ao Solar dos Mellos nesta quinta-feira (26), às 19h, com exibição gratuita do filme “As Carpideiras”. A sessão acontece no museu localizado na Rua Conde de Araruama, nº 248, no Centro de Macaé. A entrada é franca, com distribuição de ingressos.

A secretária de Cultura, Waleska Freire, destacou a importância de ocupar o Solar dos Mellos com iniciativas que aproximem a população da produção audiovisual nacional. “O Curta no Museu é uma sessão de cinema e é uma forma de fortalecer a relação do público com o nosso patrimônio cultural”, afirmou. Segundo ela, oferecer um espaço acessível e acolhedor para o cinema independente é também uma maneira de democratizar o acesso à arte e estimular o debate sobre temas contemporâneos.

O coordenador do Curta no Museu, Helder Santana, ressalta que a proposta do projeto é valorizar o cinema como ferramenta de reflexão e pertencimento. “Cada sessão é pensada para provocar o público, convidando-o a olhar para diferentes realidades e narrativas que compõem o Brasil profundo”, frisou. Ele também enfatizou o papel do Solar dos Mellos como cenário ideal para esse encontro entre arte e memória: “Exibir filmes num espaço histórico como o museu potencializa a experiência e reforça a identidade cultural da cidade”, atestou.

– Estou muito contente com a exibição do filme no projeto Curta No Museu. É um projeto muito importante porque promove a experiência cinematográfica com gratuidade e também com produções locais na programação. Essa iniciativa é de extrema relevância para a formação de plateia e para a difusão da cultura do cinema brasileiro – comentou o Tiago Maviero, que assina a direção e o roteiro do filme.

Sobre As Carpideiras

As Carpideiras é um filme que faz parte de um universo que começou em 2005 com uma peça de teatro em Rio das Ostras. “Em 2018, fizemos a websérie no YouTube com 2 temporadas e 2 episódios especiais”, contou Tiago.

Segundo ele, agora, 20 anos depois do início de tudo, fazer um filme com tantas pessoas envolvidas e poder exibir para o público local é muito gratificante. “É uma comédia que fala de mulheres que são contratadas para chorar em velórios e enterros. Desde o início a ideia era mostrar como uma cultura milenar sobreviveria aos dias atuais”, disse.

– Em 2005, a grande revolução da Denise Danino era começar a aceitar cartão de débito e crédito na hora do pagamento pelo choro. Em 2025, elas já falam em pix e QR Code. É uma história que se atualiza. Para elas, a morte é uma etapa da vida, um processo quotidiano – esmiuçou.

De acordo com o diretor, a matéria-prima do humor nesse caso não são os mortos ou a dor da perda, a comédia é feita sobre os vivos que estão ali. “O espectador consegue se divertir com as confusões delas e também se emocionar com algumas surpresas”, adiantou.

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Fonte: Secom Pref. Macaé

Redação

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