O consumo moderado de chocolate, especialmente aqueles com alto teor de cacau, como o chocolate amargo, pode trazer benefícios à saúde cardiovascular. O cacau é rico em flavonoides, substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem as células contra os radicais livres.
Segundo a nutricionista Alexandra Corrêa de Freitas, o consumo diário ou frequente de chocolate com alto teor de cacau pode aumentar a função do óxido nítrico do corpo, reduzindo a pressão arterial e melhorando o fluxo sanguíneo. Ela recomenda o consumo de 30g por dia, o equivalente a 2 a 3 quadradinhos de chocolate, para obter esses benefícios.
É importante escolher chocolates com alto teor de cacau, de preferência com no mínimo 70%, para obter os benefícios à saúde. Chocolates ao leite e branco, por conterem menos cacau, oferecem menos benefícios nesse sentido.
Além disso, a nutricionista ressalta que o consumo excessivo de chocolate pode levar ao aumento dos níveis de glicose e colesterol no sangue, favorecendo o ganho de peso e aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Portanto, é importante consumir com moderação e atenção à qualidade do chocolate escolhido.
A seguir, a nutricionista Alexandra Corrêa de Freitas, explica como é feito o chocolate e a melhor opção para o consumo.
Do que o chocolate é feito?
O principal ingrediente necessário para a fabricação de chocolate é o cacau, mas nem só de cacau se faz um chocolate. Os chamados chocolates ao leite, por exemplo, além de cacau possuem leite e açúcar em sua composição. O cacau tem sabor amargo e, por isso, os chocolates mais amargos são os que possuem maior concentração de cacau e menor composição de açúcar. Por outro lado, o chocolate branco não possui cacau e é composto apenas por manteiga, leite em pó e açúcar.
Qual chocolate é melhor?
Considerando que o cacau é o ingrediente que contém os flavonoides, que por sua vez são substâncias com funções benéficas à saúde, quanto mais amargo o chocolate, maior seu teor de cacau e então, maiores os benefícios para a saúde. O chocolate ao leite contém alguma quantidade de flavonoides, porém pouca. E, o chocolate branco, por não conter cacau, não traz qualquer benefício adicional à saúde, a não ser pelo prazer de comer e degustar o seu sabor, o que também tem sua importância. Mas, no fim, a dica é: quanto mais amargo, melhor!
Chocolate ao leite, chocolate meio amargo e chocolate amargo. Qual a diferença?
A diferença entre esses tipos de chocolate está na concentração de ingredientes como o cacau, leite, açúcar e gordura. Quanto menor a concentração de cacau, maior será a quantidade dos demais itens. Os chocolates meio amargos, 70% cacau ou mais, possuem mais cacau e menor quantidade de açúcar, leite e gordura, quanto maior for o amargo e a quantidade mencionada de cacau. Já o chocolate ao leite tem bastante variação, mas em geral possuem mais açúcar, leite e gordura do que o cacau propriamente dito.
Chocolate branco também tem benefícios?
O benefício do consumo do chocolate branco está relacionado apenas ao prazer de comer e degustar seu sabor doce mais acentuado. Como os benefícios ao coração, cérebro e bem estão relacionados ao cacau e, o chocolate branco não tem cacau em sua composição, ele não oferece essa vantagem de aliar o prazer em comer com benefícios mais diretos à saúde. Aliás, o chocolate branco contém maior teor de gordura e açúcar, por isso recomendamos o consumo cuidadoso deste alimento.
Comer chocolate é bom, por quê?
Primeiramente porque o chocolate faz parte do nosso hábito alimentar e é um alimento apreciado pela maioria das pessoas, então, comer o que se gosta com prazer e sem culpa é sempre bom. Além disso, considerando os benefícios que podem trazer à saúde, fica ainda melhor. Por esta razão, manter o chocolate em sua dieta pode fazer bem. Apenas, atente-se as quantidades e ao tipo de chocolate escolhido.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética. Além disso, há também a opção de cursos na modalidade de ensino a distância, que incluem Administração, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar e Gestão de Recursos Humanos.