Câmara ouve reivindicações dos servidores em greve

 Câmara ouve reivindicações dos servidores em greve

Parlamentares defenderam diálogo com o Executivo para o retorno às aulas (Foto: Tiago Ferreira)

Na sessão desta terça-feira (11), os vereadores da Câmara de Macaé permaneceram no plenário após o término das atividades para ouvir as reivindicações dos servidores da educação, que estão em greve desde a última semana. O Legislativo se comprometeu a levar ao prefeito Welberth Rezende (Cidadania) as pautas apresentadas pelo sindicato da categoria, que incluem a recomposição salarial e o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

Compromisso da câmara

O presidente Cesinha (Cidadania) afirmou que a Câmara continuará aberta para o diálogo, não apenas com os servidores da educação, mas também com outros grupos de servidores municipais. “Na atual gestão, conseguimos reparar diversos problemas deixados pelo governo anterior, como o piso dos agentes comunitários e dos agentes de combate às endemias (ACS e ACE), a inclusão do adicional de periculosidade para diversas escolas e a produtividade dos fiscais. Mesmo assim, reconhecemos que é preciso avançar mais”, destacou Cesinha.

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O líder do governo, Luciano Diniz (Cidadania), reforçou o compromisso com os servidores e solicitou uma nova reunião entre a diretoria do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Macaé), o prefeito e os parlamentares. “Trata-se da segunda maior categoria do município. Vamos ampliar o diálogo em busca de um acordo que contemple os anseios dos servidores”, disse Diniz.

Reivindicações do sindicato

Fábio Rocha, diretor do Sepe Macaé, destacou que os profissionais da educação acumulam perdas salariais que, ao longo dos últimos anos, chegaram a 47%. “Precisamos de uma atualização imediata do PCCV. Esperamos pelo governo, mas sequer um estudo foi apresentado com alternativas para a recomposição. Também lamento a ameaça de corte do ponto dos grevistas. Estamos comprometidos em repor todas as aulas, mas não teremos como fazer isso se a prefeitura mantiver a posição.”

Ivone da Mota Lopes, também diretora do sindicato, agradeceu à Câmara pelo espaço concedido. “É louvável o que está acontecendo agora, pois estamos sendo ouvidos. Não queremos nenhum tipo de favor ou abonos, mas salários justos.”

Ponto de Vista: Valorização dos profissionais da educação

A greve dos servidores da educação em Macaé evidencia a necessidade de valorização e reconhecimento dos profissionais da área. A recomposição salarial e a atualização do PCCV são passos fundamentais para garantir a motivação e a qualidade do ensino. Além disso, manter um diálogo aberto e construtivo entre os servidores, o Legislativo e o Executivo é crucial para encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo assim a continuidade e a melhoria da educação no município.

Fonte Ascom Cãmara de Macaé

Redação

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