A família da jovem que passou por uma cesárea sem gestação no Hospital da Mulher, em Cabo Frio, na última sexta-feira (21), pediu que a Prefeitura revise a demissão dos médicos envolvidos no procedimento. A exoneração foi anunciada após a equipe constatar, durante a cirurgia, que a paciente não estava grávida, apesar de afirmar esperar gêmeos.
Família se responsabiliza pela pressão para o parto
O companheiro da jovem, Douglas Silva, afirmou estar confuso com a situação, mas destacou que os profissionais sempre trataram a família com respeito. Segundo ele, foram os próprios familiares que pressionaram para que a cesárea fosse realizada.
“A gente insistiu para que o parto acontecesse logo porque ela tinha exames recentes”, disse Douglas.
A sogra da paciente, Cristiane Silva, reforçou que pressionou a internação e a realização do parto por acreditar que a jovem já estava com 39 semanas de gestação, um tempo avançado para uma gravidez de gêmeos.
“Fui eu que insisti desde cedo, porque ela estava em jejum, com os exames todos recentes. Agora os médicos foram mandados embora e a culpa não é deles”, afirmou.
Prefeitura ainda não se pronunciou
A irmã de Douglas, Thainara Silva, que também está grávida, destacou que os médicos sempre prestaram um bom atendimento e questionou a decisão da demissão.
Até o momento, a Prefeitura de Cabo Frio não comentou oficialmente sobre o pedido da família para rever a exoneração dos profissionais envolvidos no caso.