Alunos de Kickboxing do projeto “Anjos de Combate” fizeram, nesta terça-feira (18), uma avaliação física no Laboratório de Pesquisa e Inovação em Ciência do Esporte e Nutrição, uma parceria da Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Esportes, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo o Secretário de Esportes, Marvel Maillet, que acompanhou o trabalho nesta terça, a avaliação é feita com os beneficiados pelo programa “Bolsa Atleta”, mas foi aberta uma exceção, já que os alunos do projeto vêm se destacando nas competições. “Este é um projeto social da Secretaria de Esportes, e resolvemos dar mais este incentivo a essa garotada e fazer com que melhorem ainda mais a sua capacidade física e consequentemente, a capacidade técnica”, frisou.
O professor do projeto, Jean Carlos Gomes, explicou que nesta primeira etapa cinco alunos, com idade entre 11 e 16 anos, estão fazendo a avaliação física. “Este projeto foi iniciado com a intenção de oferecer uma atividade no contraturno das crianças que moram no entorno do bairro da Barra, mas neste primeiro semestre alguns começaram a participar de competições e hoje são multi medalhistas, inclusive com índice para convocação da Seleção Brasileira”, pontuou.
Com 15 anos, Lorraine dos Santos, está há dois anos no projeto. Ela foi praticar o esporte por conta do sobrepeso, mas gostou do Kickboxing e hoje, além de emagrecer 21 quilos, ela vem conquistando pódios e está em segundo lugar para o índice de convocação da Seleção Brasileira. “O esporte mudou a minha vida, sou disciplinada, tenho uma alimentação saudável, boas notas na escola, inclusive fui eleita aluna destaque”, disse.
Laboratório
O coordenador científico do Laboratório de Pesquisa e Inovação em Ciência do Esporte e Nutrição, Anderson Morales, e o educador físico, Everson Loureiro, ambos da Secretaria de Esportes, explicaram que cada modalidade segue um protocolo de avaliação física.
Anderson explica que os atletas passam pela nutrição, medem a composição corporal, equipamentos que medem potência muscular, entre outros. “A partir destas avaliações os técnicos podem montar o plano de treino sabendo onde precisam focar cada atividade e, assim, melhorar o desempenho do atleta”, destacou.
Everson reforçou que após seis meses o atleta retorna ao laboratório para uma nova avaliação. “Nesta nova avaliação poderemos verificar se a performance do atleta melhorou e quais são pontos que ainda precisam ser ajustados”, disse.
Por jornalista Genimarta Oliveira/ Secom Pref Macaé