Na última segunda-feira (20), o governo municipal de Macaé firmou uma parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para elaborar um plano de ação que visa solucionar a erosão costeira no litoral norte da cidade. A reunião, que contou com a presença do Ministério Público Estadual (MPRJ), marcou o início de um estudo técnico e ambiental voltado para conter os danos causados pela ressaca do mar, que no domingo (19) registrou ondas entre 2 e 2,5 metros.
O prefeito Welberth Rezende enfatizou o compromisso em buscar uma solução definitiva para a segurança dos moradores da Fronteira, destacando que medidas paliativas já não são suficientes. O projeto será desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico e o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da UFRJ, sob a coordenação do professor Inark Marcelo Barbosa, com o apoio dos professores Thiago Gomes, Beatriz Becker e Rodrigo Lemes.
Impacto da Erosão e Ações da Defesa Civil
A ressaca causou a interdição de 60 imóveis, deixou sete pessoas desabrigadas e cerca de 180 desalojadas. Dois imóveis desabaram, três foram danificados, cinco postes caíram e houve uma interdição parcial da orla. A Secretaria de Habitação está providenciando o Aluguel Emergencial para as famílias afetadas.
A reunião contou também com a presença da Promotora de Justiça do MP, Márcia de Oliveira Pacheco, e dos vereadores Luciano Diniz, Alan Mansur, Rond Macaé e Reginaldo do Hospital, que acompanharão e fiscalizarão as futuras intervenções. Participaram ainda diversos secretários municipais, reforçando a mobilização conjunta do governo.
Dicas de Segurança
Para os moradores das áreas afetadas, é importante seguir as orientações da Defesa Civil e evitar se aproximar das áreas interditadas. Mantenha-se informado sobre as atualizações e prepare um plano de evacuação caso necessário. Para proteger seus imóveis, considere medidas de proteção adicionais, como barreiras temporárias, enquanto as soluções definitivas são implementadas.
Com a união de esforços entre governo, academia e comunidade, espera-se encontrar uma solução eficaz que traga segurança e tranquilidade para os moradores da Fronteira.
