Segundo o Partido Prograssista há relatos de que traficantes e milicianos estariam interferindo nas campanhas políticas
O Partido Progressistas (PP), atuante em Macaé, apresentou um ofício ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) manifestando preocupações com a situação alarmante no processo eleitoral da cidade. Relatos indicam que traficantes e milicianos estariam interferindo nas campanhas políticas, dificultando eventos eleitorais em certas áreas e intimidando candidatos e apoiadores de diferentes partidos.
Essas denúncias sugerem que um “grupo político” específico estaria usando recursos financeiros para contratar esses grupos e, assim, influenciar os resultados das eleições. A gravidade da situação foi discutida publicamente em uma sessão da Câmara de Vereadores no dia 14 de agosto de 2024, onde a vereadora Iza Vicente e o presidente da Câmara, Cesinha, expressaram preocupações sobre a possível influência do dinheiro no ambiente eleitoral e a integridade do processo.
Os problemas de intimidação começaram antes do início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto, com relatos de ameaças e hostilidades contra vários candidatos e seus apoiadores, incluindo nomes como Cristiano Gelinho, Rafael Amorim, Cesinha, Rondi Macaé e Felipe Machado. Essas ações têm gerado um clima de insegurança, afetando a percepção pública sobre a legitimidade das eleições.
Diante desse cenário, há um apelo para que as autoridades investiguem as denúncias e garantam um processo eleitoral justo e seguro. O documento enviado ao Secretário de Segurança Pública solicita uma resposta rápida para assegurar que o ambiente eleitoral em Macaé seja protegido de qualquer forma de interferência ilegal ou intimidação.