Conheça a profissão na área de TI que paga salário inicial de até R$2.500 por mês e não exige curso superior

 Conheça a profissão na área de TI que paga salário inicial de até R$2.500 por mês e não exige curso superior

Na prática, o objetivo do profissional é garantir que as soluções de nuvem da empresa em que trabalha funcionem de maneira integral.

Ingressantes na área de Tecnologia podem se especializar em Nuvem para se destacar no mercado e conseguir boas oportunidades, inclusive trabalhando em casa. Conheça a profissão, vantagens do setor e como começar

Já pensou em ingressar na área de tecnologia ganhando um salário inicial de até R$2.500 por mês, sem precisar de ensino superior? Isso é possível ao apostar no setor de nuvem, que atualmente passa por alta demanda e escassez de profissionais qualificados. Isto é, inclusive, o que dizem os dados do relatório de Inteligência e Informação da Brasscom: até 2025, o Brasil precisará de pelo menos 797 mil novos talentos que atuem em tecnologia. No entanto, só vem formando cerca de 46 mil por ano no Ensino Superior.

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Além disso, o relatório “Robert Half Technology’s 2023 IT salary report”, estudo sobre tendências e previsões salariais da consultoria Robert Half, indica a profissão de Engenheiro de Nuvem como uma das com maior demanda para este ano. Sendo assim, esta é uma área aquecida e em constante crescimento que indica alto índice de empregabilidade. Aliás, profissionais que trabalham com nuvem são importantíssimos para qualquer organização que queira migrar, mesmo que só parcialmente, seus serviços ou informações para um servidor próprio.

Uma opção para quem quer começar a estudar e ingressar numa carreira é apostar em cursos de capacitação online e gratuitos, que permitem aos jovens de todo o Brasil estudarem de onde estiverem. A Escola da Nuvem, uma organização sem fins lucrativos voltada para indivíduos acima de 16 anos em situação de vulnerabilidade social, fornece certificação gratuita. A entidade foca em capacitação teórica e prática para gerar oportunidades de emprego como analista júnior, trainee ou de estágio, contando com empresas de tecnologia como parceiras para oferecer vagas de entrada.

“Em nível júnior, um candidato que estuda computação em nuvem pode atuar em diversas áreas, como suporte técnico, para ajudar os usuários a resolver problemas relacionados à computação em nuvem; administração de sistemas, focado em gerenciar a infraestrutura de nuvem e garantir que os sistemas estejam funcionando corretamente; desenvolvimento e integração de aplicativos com os serviços em nuvem; banco e análise de dados, para coletar, processar e analisar dados armazenados em serviços de nuvem; e segurança, que garante que os dados e sistemas de nuvem estejam protegidos contra ameaças cibernéticas”, explica a CEO da Escola da Nuvem, Ana Leticia Lucca.

Na prática, o objetivo do profissional é garantir que as soluções de nuvem da empresa em que trabalha funcionem de maneira integral. Por exemplo, algumas das organizações beneficiadas com a nuvem são as que trabalham remotamente: elas têm mais flexibilidade em relação a dados e informações, que podem ser acessados a qualquer hora e em qualquer lugar. E, além de serem seguras, essas soluções precisam funcionar de maneira rápida e terem boa infraestrutura. Ou seja, não podem deixar um site cair ou ficar fora do ar por muito tempo por conta de uma grande quantidade de acessos em um período, por exemplo.

Além da capacitação técnica, os jovens que querem ingressar na área de TI também devem pensar nas habilidades pessoais de um profissional de tecnologia, como comunicação e escuta ativa, capacidade de liderança, entusiasmo para a criatividade, inovação e experimentação, observação crítica, gosto pelo trabalho em equipe, entre outras. Tudo isso, inclusive, é possível desenvolver no projeto social Escola da Nuvem.

“Temos aulas de preparação comportamental e de carreira em que os alunos têm acesso a conteúdo focado em soft skills para o mercado de tecnologia. Nos preocupamos em deixá-los o mais preparados possível para a realidade do mercado”, explica a CEO. Segundo Ana, ainda existem outras formas de atuação possíveis. “Com o tempo e a experiência, o profissional pode progredir para funções de nível sênior em áreas como arquitetura de nuvem, gerenciamento de projetos em nuvem, entre outras”, explica.

E o melhor de tudo é que, ao atuar na área de cloud, o profissional conta com uma série de benefícios que às vezes não são garantidos em outros setores que não o de tecnologia ou internet. “Os especialistas em cloud são altamente valorizados e geralmente recebem salários acima da média do mercado de TI. Além disso, a nuvem é uma tecnologia em constante evolução, então os profissionais têm muitas oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira, além de poderem trabalhar remotamente e, muitas vezes, terem horários flexíveis”, finaliza.

Redação

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